Venda online supera a dos shopping centers por conta da pandemia é o que constatou a última pesquisa.

Afinal, as pessoas tem demonstrado maior confiança de comprar sem sair de casa do que se arriscar presencialmente nas lojas.

Veja como tudo aconteceu para venda online superar a dos shoppings.

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Como venda online supera a dos shopping centers

Desde que a pandemia chegou ao Brasil em março de 2020, uma série de medidas foram tomadas, como:

Vendas online superam shoppings
Vendas online superam shoppings
  • Fechamento de lojas
  • Interrupção de atendimentos presenciais
  • Encerramento de atividades de transporte, entre outras medidas.

Nesse sentido, apenas atividades essenciais como farmácias, supermercados e postos de gasolina puderam manter o atendimento.

Ocorre que, com o passar do tempo e a vacinação da população, muitas pessoas tiveram a oportunidade de retomar suas atividades de lazer gradualmente.

Dessa forma, shoppings foram reabertos, lojas de rua puderam retomar suas atividades e cinemas reabriram suas salas.

Importante destacar que tudo isso aconteceu em razão da queda no número de casos.

Ocorre que de acordo com pesquisas recentes a compra online já supera a dos shoppings que tentam reinventar para recuperar a preferência dos clientes.

Venda de produtos importados dispara

De acordo com um estudo da gestora Canuma Capital, em 2021, as vendas online atingiram um patamar impressionante de R$ 260 bilhões.

Ou seja, houve um avanço de R$ 160 bilhões em relação ao registrado em 2019, antes da pandemia de covid-19 chegar.

Por outro lado, os shoppings faturaram aproximadamente R$ 190 bilhões em 2019 e a previsão é que tenham fechado 2021 com R$ 175 bilhões, levando em consideração as mesmas lojas.

Desta forma, resta claro que as vendas online caíram mesmo no gosto do brasileiro que viu na facilidade a oportunidade de adquirir diversos produtos e serviços sem sair de casa.

Venda online supera a dos shopping – A reinvenção do mercado

Apesar da pandemia ter afetado o comércio varejista, a verdade é que isso não aconteceu da mesma forma em todo o Brasil.

Isso porque, a venda de artigos de luxo dispararam entre o público que, impedido de viajar, investiram no comércio interno em lojas de alto padrão.

Esse é o relato de Marcelo Vainstein, sócio da Canuma e ex-diretor da Brookfield Property Group.

Além disso, de acordo com o gestor, os shoppings terão de se reinventar para ter a mesma receita por metro quadrado.

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No entanto reintera que, os outlets superaram todas as expectativas e os shoppings que vendem produtos importados tiveram um grande destaque em número de vendas para a população de alta renda.

Apesar disso, com a retomada do turismo em todo mundo devido a vacinação da população, a tendência é que haja uma queda no mercado de luxo local tende a perder volume de vendas.

Apesar disso, segundo o sócio da Varese Retail, Alberto Serrentino, o fato de o comércio eletrônico ter superado as vendas dos shoppings não é motivo de grande preocupação para o setor.

Isso porque, os shoppings já estão em rota de atingirem o mesmo resultado pré-pandemia, segundo Sorrentino.

Afinal, a maior queda se deu em razão da fase mais dura da pandemia, em que as medidas de restrição precisaram ser mais restritivas, o que não deve ocorrer novamente devido ao avanço da vacinação.

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